A regional Mato Grosso do Sul da Copa Coamo, realizada em Maracaju e Dourados no dia 7 de junho, reuniu cooperados, familiares, funcionários da cooperativa e comunidade, em um dia dedicado à confraternização e ao fortalecimento do cooperativismo no Estado. Mais do que partidas esportivas, o evento ofereceu um espaço de convivência entre diferentes gerações.

O presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, diz que a participação dos cooperados e de suas famílias reforça o propósito da competição. "É uma festa da família. São crianças, esposas e pais e esse é o objetivo da copa", destaca. Ele ressalta também o envolvimento dos funcionários da cooperativa. "De forma voluntária, eles vêm e participam, recebendo e acolhendo os cooperados com as famílias. É o momento de congraçamento de toda a família Coamo, com um clima harmonioso e de descontração."

Vera Lucia Lorenzoni Bilibio, de Laguna Carapã, participou em Dourados com a equipe "Só Alegria". Segundo ela, o nome do time reflete o espírito com que o grupo entrou em quadra: "Somos alegres e participamos dos jogos com muito ânimo e muita garra", frisa. Para Vera, a presença das mulheres nos jogos é um avanço importante. "A força feminina nos faz vitoriosas, guerreiras, e estamos aqui para cooperar também", destaca.

Cristina Geertruida Spekken, integra a equipe Nirvana, que conquistou o bicampeonato na regional. O time também é o atual campeão da fase final em Campo Mourão e busca manter o título na edição deste ano. "Parabenizo a Coamo pela iniciativa, por introduzir o voleibol feminino no evento. Participamos em 2023 e agora novamente. Não é só uma disputa, é união e confraternização."

Sobre a conquista regional e a chance de representar novamente Maracaju na fase final, Cristina afirma que sabe das dificuldades. "O jogo é jogado, então tem que jogar, fazer o dever de casa muito bem-feito. Estou muito feliz por representar de novo Maracaju em Campo Mourão." Cristina reconhece que, com o título anterior, a responsabilidade aumenta. "Já vieram falar que o pessoal está se preparando para jogar. Mas, a gente vem para dar o melhor, e bom resultado é consequência. Vamos para o jogo".

Walmir José Pazinato, cooperado em São Luiz, participou da Copa Coamo em Maracaju com uma equipe formada por filhos e sobrinhos. "Praticamente, o time inteiro é da família. Para mim é um orgulho muito grande participar dessa Copa Coamo".

Segundo ele, no início era o único representante da família no time. "No começo era só eu. Depois vieram meus dois filhos e sobrinhos. Hoje, é a família toda correndo atrás da bola. É confraternização entre todos. É uma brincadeira, é um esporte para se divertir. Então tem que ter união, tem que ter isso aí mesmo."

Claudio Roberto Fabris, cooperado de Aral Moreira, participou em Dourados. Ele acompanha o evento há mais de 20 anos. "Eu só não participei da primeira Copa Coamo no MS porque, na época, ainda não era cooperado. Mas, assim que me associei à Coamo, comecei a participar", conta.

Lucia Ana Barossi Carlesso, Arlete Margarida Pelissari Dalbosco, Solaidia Lucia Becker Pezzarico, Jessica Herbert Gava, Vera Lucia Lorenzoni Bilibio e Ivana Aparecida Dalbosco Pesarico

Patrick Pasinato, Gabriel Pazinato, Leandro Pazinato, Walmir Pazinato, Ricardo Pazinato e Cleberson Kerkoff

Cristina Geertruida Spekken conquistou o bicampeonato na regional

Para Fabris, o evento vai além da competição. "A Copa Coamo é uma confraternização, de amizade. Buscamos o título para Aral Moreira, mas sem perder a essência, que é o cooperativismo", destaca. Fabris já venceu duas vezes a fase regional e participou das finais em Campo Mourão. Segundo ele, a estrutura da etapa final impressiona. "É um evento grandioso. Sempre falo com meus amigos sobre a organização da Coamo e da força do cooperativismo nos três Estados em que a cooperativa atua. A gente vê a importância do evento no grande encontro em Campo Mourão."

Claudio Roberto Fabris, cooperado de Aral Moreira, participou em Dourados

A regional Centro-Oeste da Copa Coamo 2025 foi realizada em 14 de junho, com competições em quatro unidades da cooperativa: Boa Esperança, Mamborê, Roncador e Iretama. A etapa reuniu mais de 850 atletas e dirigentes, que participaram dos jogos de futebol suíço e vôlei de areia. Ao todo, 45 equipes disputaram o título no futebol e outras 32 competiram nas quadras de vôlei de areia. Foi um dia de integração, com grande participação dos cooperados e familiares.

Mais uma vez, a Copa Coamo se reforça como um momento de encontro entre gerações, promovendo lazer, amizade e o fortalecimento dos vínculos cooperativistas. "A Copa Coamo é uma verdadeira festa da família cooperativista, onde reunimos milhares de cooperados e familiares num grande programa de relacionamento com muito esporte, lazer, amizade e integração. Destacamos também o entusiasmo e o voluntariado da nossa equipe de funcionários que merecem nosso reconhecimento pela grande dedicação e acolhimento que fazem antes, durante e após os jogos das regionais", considera o diretor Comercial da Coamo, Rogerio Trannin de Mello, que esteve em Iretama e Roncador.

Dentro e fora de campo, a regional foi marcada por reencontros e confraternização. Marcos Cione, de Boa Esperança, participou de todas as edições da Copa Coamo, mas pela primeira vez, esteve dentro de campo como cooperado. Antes disso, ele acompanhou o evento por 38 anos como funcionário da Coamo. "Participei desde a primeira edição como funcionário e voluntário, ajudando e contribuindo. Essa é a primeira vez que participo como cooperado. É um sonho estar dentro de campo."

Segundo ele, a Copa Coamo sempre foi mais do que um evento esportivo. Durante os anos como funcionário, Cione fazia parte da equipe que atuava nos bastidores da organização. "Para mim, não era trabalho, era diversão. Trabalhávamos com amor e carinho, tudo feito com dedicação. Era especial."

Neste ano, ele acompanhou outro momento marcante: a estreia das filhas trigêmeas na competição de vôlei de areia feminino. "O vôlei foi uma inovação da Coamo que veio agregar muito ao evento. Além de participar como cooperado, estou vendo minhas filhas jogarem. É um momento especial."

Uma das trigêmeas, Michele Cione, também tem lembranças afetivas com o evento. "A gente sempre vinha com meu pai, desde cedo, para ajudá-lo. Ele vinha para trabalhar e a gente vinha junto, ficava brincando e ajudando no que podia. Para mim, era a diversão do ano. A gente esperava ansiosamente pela Copa Coamo."

Ela destaca que o evento sempre foi um espaço de convivência. "A Copa é da família. Vem todo mundo. Fizemos amigos e vivemos isso juntos por muitos anos. Hoje, poder jogar pela primeira vez é muito especial." Para Michele, a essência do evento está na integração. "A Copa Coamo é 100% família. Todo mundo está aqui, reunido, jogando e torcendo. Nós somos prova disso."

Valdinei Ferreira Dias, cooperado há 35 anos em Boa Esperança (PR), é presença constante na Copa Coamo desde as primeiras edições. Neste ano, voltou a participar da competição com o entusiasmo de sempre, ao lado de colegas, amigos e companheiros da comunidade. "A emoção é muito grande. É um dia para não falar de trabalho nem de negócio. O assunto é esporte e estar com os amigos."

Para Valdinei, o evento fortalece o espírito cooperativista e promove a integração entre gerações. "Com certeza, os pequenos vão se tornar também campeões, como a gente está sendo hoje na Copa Coamo. É um incentivo muito grande para cada um de nós participar desse evento tão bom."

Valdinei Ferreira Dias, de Boa Esperança

Marcos Cioni com a esposa Adriani e as filhas Gabriela, Mirela e Michele

Norberto chegou à final da Copa Coamo em Mamborê ao lado dos filhos Douglas, Mateus e Gabriel

Norberto Lima de Oliveira chegou à final da Copa Coamo em Mamborê ao lado dos três filhos – Mateus, Douglas e Gabriel. Apesar da derrota na decisão, o momento foi marcante para a família. "Foi muito emocionante. É a segunda Copa Coamo que jogamos juntos", afirma o cooperado. Segundo ele, a presença dos filhos em campo deu um novo significado à participação. "É uma emoção a mais ter os filhos do lado", destaca.

Para Mateus, a experiência também teve um valor especial. Ele lembra que, antes de jogar, costumava acompanhar o pai da arquibancada e agora pode dividir o campo com ele. "É muito emocionante. Sempre sonhamos em chegar na final, ser campeão e disputar a grande final em Campo Mourão. Não foi dessa vez, mas é uma grande honra chegar até aqui."

A presença feminina tem se consolidado na Copa Coamo com a inclusão do vôlei de areia no evento. Entre as equipes desta edição, uma chamou a atenção não apenas pelo desempenho em quadra, mas também pelo nome escolhido: As Imprevisíveis. O time ficou em segundo lugar. "Acho muito importante a Coamo proporcionar isso para nós mulheres, poder participar assim como os homens participaram por muito tempo no futebol", afirma Flávia Fernanda Pereira Radecki Mailkut.

Ela conta que o time se formou já no período final para as inscrições. "Já estava todo mundo se movimentando, fazendo os times, e uma procurou a outra. A gente falou: vamos ser "As Imprevisíveis". A gente não sabia onde iria chegar – e chegamos longe. Realmente fomos bem imprevisíveis. Levamos o nome até o final e ficamos muito felizes com o resultado."

Marcos Antonio Castoldi, da equipe Família Castoldi e Amigos, conquistou o título da etapa regional em Mamborê e agora se prepara para a final em Campo Mourão. O time, formado por familiares e amigos, reforça uma tradição da família na competição. "Agora, vamos focar na preparação para participar da final em Campo Mourão. Vamos jogar, vamos treinar, vamos para cima." A equipe chegou à final com foco e organização. "Tivemos uma boa preparação e chegamos na final para vencer", completa. Segundo ele, a união do grupo foi fundamental.

Flávia Fernanda Pereira Radecki Mailkut, de Mamborê

Marcos Castoldi com o filho Antonio: campeão em Mamborê