Tem cooperado sorrindo a toa. Isso porque os associados da Coamo, presentes no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, começaram a receber no dia 28 de fevereiro o pagamento da sobras. São R$ 195 milhões distribuídos aos mais de 25 mil cooperados de acordo com a movimentação de cada um na cooperativa no exercício de 2012, no abastecimento de insumos e entrega da produção.
Em Campo Mourão, o cooperado João Alves, revela a ansiedade para receber o benefício que sempre vem em uma boa hora. “Sobras já são sempre bem-vindas e na Coamo, a cada ano aumentam. Isso mostra a capacidade do produtor, da diretoria e do quadro de funcionários. Tudo funciona e quando isso acontece o resultado só pode ser positivo”, comenta Alves.
O destino que cada um dá às sobras é variável. Uns aproveitam para viajar, fazer uma reforma na casa, outros para pagar algumas contas e ainda têm aqueles que investem no social, como é o caso de Eunice Teodoro, também de Campo Mourão. A cooperada entende que as sobras são uma bênção e aproveita para agradecer a Deus ajudando o próximo. “Esse dinheiro é tão abençoado que eu tenho investido na área social. São situações que tomo conhecimento, pessoas que precisam de um apoio e eu tenho esse propósito. Não é muito, mas dá para fazer muito por essas pessoas. Chegamos num patamar que devemos reconhecer que não é só o ter que importa, mas o ser”, ressalta dona Eunice.
Do distrito de Piquirivaí, na região de Campo Mourão, Natalino Martins, fez questão de agradecer pessoalmente o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, pelos benefícios que recebe da cooperativa. “O sentimento de alegria é grande, pois nosso compromisso estamos cumprindo com a ajuda da Coamo. É um orgulho ser cooperado dessa cooperativa”, comemora.
Há 37 anos recebendo as sobras, Ursino Pereira, conta que não conhece outra empresa que entregue esse benefício. “A gente trabalha com a Coamo com a certeza das sobras, pois com a seriedade e honestidade da Coamo só espero o melhor. As sobras deixam a nossa família contente. É um dinheiro que dá para pagar o óleo diesel, uma peça e ainda sobra uns ‘trocos’ para uma viagem”, revela o cooperado.
Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, as sobras são um direito do cooperado e a devolução faz parte da política do cooperativismo. Ele destaca que o cooperado reconhece as diferenças entre cooperativa e empresa. “O diferencial da Coamo é que onde ela entra, acaba regulando os preços, o que sobra devolve e o lucro é dividido entres os cooperados que são os donos dela”, frisa o presidente.
