O cooperativismo é herança na família Rengel, que reside no sítio São José, localizado no município de Manoel Ribas (Centro do Paraná). História que começou em 1980 quando o pai de Ivo Rengel, ‘seo’ Vendelino, se associou na unidade de Pitanga. Dois anos depois, Ivo e seus seis irmãos também se cooperaram e, agora, o único filho do cooperado, Edson Rengel também faz parte da família Coamo. Escolha certa e que garantiu o crescimento de todos no campo, segundo afirmam Ivo e Edson.
Ivo Rengel diz que prefere não lembrar de como era antes de se associar à Coamo. “Não tenho saudade de como era antes, pois nossa margem de colheita na soja, por exemplo, era de 70 a 80 sacas por alqueire. Hoje, com a Coamo crescemos na produção e em todos os sentidos. Já atingimos 180 sacas de soja por alqueire, no trigo colhemos uma média 170, ano passado. Atribuo isso à tecnologia e o desenvolvimento que a Coamo nos proporcionou. Estamos sempre em parceria”, comemora o cooperado.
Para Ivo, é preciso buscar novidades e acreditar nas tecnologias. “Devemos fazer nossa parte, pois a Coamo está fazendo a parte dela para que possamos nos desenvolver e levarmos essa formação adiante, até mesmo para a nossa família, que muito cresceu com a Coamo”, explica o cooperado que ainda salienta o cooperativismo praticado pela Coamo como exemplar.
A segurança é outro aspecto que Ivo Rengel ressalta. Para o cooperado que se diz cem por centro Coamo, a família não pensa em outra forma de comercializar a produção que não seja por meio da cooperativa. “Sempre comentamos que temos mais segurança em ter nossa produção depositada na Coamo, ao invés de vender e ter o dinheiro em um banco.”
Segundo Edson Rengel, que também herdou o espírito cooperativista, sente-se orgulhoso por trabalhar em família e revela que essa união se estende à toda comunidade. “Sou filho único, então sou eu e meu pai. Mas, quando é época de plantio, os vizinhos ajudam, então aqui é uma comunidade muito boa de viver, onde um ajuda o outro, passamos a tecnologia para o vizinho, procuramos crescer juntos”, revela.
Para essa safra pai e filho adiantam que estão com toda a lavoura semeada, trabalhando apenas em cima da helicoverpa. Mas, tudo sob controle. “Fizemos nossa parte e, agora, é só esperar o tempo correr bem para o sucesso da colheita. Plantamos, 90% soja, 10% milho, e também feijão. Esperamos ter uma média de 180 sacas de soja por alqueire, podendo chegar aos 200, pois investimos alto em tecnologias de adubação”, comenta o cooperado Edson.
Ivo Rengel ainda lembra que no passado não imaginava que se chegaria a colher médias tão altas. “Naquela época, há 15 e 20 anos, parecia brincadeira falar em colher 200 sacas de soja por alqueire. Acreditávamos, mas achávamos que seria impossível. Hoje vemos que 200 é possível e até mesmo ultrapassar.”
Com esse crescimento, Ivo e Edson, revelam qual o motivo do sucesso da parceria entre Coamo e cooperados. “O segredo desse crescimento e interação que existe entre a Coamo e nós cooperados, está no fato da Coamo ser um livro aberto para nós. Tudo que a cooperativa tem de conhecimento traz para nós, e partilhamos, buscando trabalhar em parceria com a área técnica, com a gerência, administração e o potencial de nosso trabalho também. O segredo é trabalhar junto e um confiar no outro.”