Natural do Estado de Sergipe (Nordeste do Brasil) o agricultor Denizar Alves do Santos migrou para Colorado (Norte do Paraná) na década de 60 e em 1972, motivado pela bela região agrícola, que na época era formada por lavouras de café, chegou à região de Amambai. Agora sojicultor, ele é um dos que conhecem bem a realidade de antes e depois da instalação da Coamo no Mato Grosso do Sul.
Conforme o cooperado é grande a diferença em termos de tecnologia e assistência ao produtor, quando comparado o atual momento com há dez anos, antes da presença da cooperativa na região. “Não tínhamos nem semente de qualidade para plantar por aqui. As poucas variedades boas que conseguíamos vinham justamente do Paraná e de outros Estados do Sul. A Coamo mudou radicalmente o panorama da nossa região, e para melhor. Antes dela plantávamos pouco porque tínhamos medo, uma vez que faltavam orientação e assistência técnica. Hoje não, cultivamos cerca de 750 alqueires e se dependesse da Coamo plantávamos até mais”, justifica o cooperado.
Para ‘seo’ Denizar a Coamo é diferenciada porque cresce junto com os associados e impulsiona o desenvolvimento das regiões onde está inserida. “O bom exemplo são as sobras destinadas ao quadro social. As outras cooperativas não oferecem esse benefício que nos ajuda muito. É uma tradição da Coamo que nós aqui no MS nem sabíamos que existia”, comenta.
O cooperado ainda destaca a presença da Credicoamo, a cooperativa de crédito dos cooperados, que também disponibiliza enormes vantagens e serviços para os associados. “A Credicoamo é outra que nos ajuda muito e facilita a nossa vida por aqui. É um banco diferente voltado especialmente para nós e que oferece serviços que nenhum outro pode oferecer. É mais uma novidade que a Coamo trouxe que não tínhamos. Por isso, certamente esses dez anos de Coamo aqui no Mato Grosso do Sul, só melhorou o nosso negócio e aumentou o nosso capital”, garante.
Associado à Coamo há apenas dois anos, o cooperado Eduardo Mudolon, de Amambai é um dos jovens agricultores daquela região que firmaram parceria com a cooperativa. Contudo, apesar do pouco tempo como sócio, ele diz que já percebeu a quantidade de benefícios proporcionados ao produtor rural, até porque o pai e o tio sempre foram cooperados. “Minha família é parceira da Coamo já há muito tempo. Eu não era sócio antes porque não havia necessidade, uma vez que meu pai resolvia tudo junto à cooperativa e agora estou assumindo mais os negócios. Tenho ainda um tio e dois primos que também são associados. Somos do Paraná, conhecemos a Coamo de lá e aqui no MS estamos fortalecendo mais essa parceria”, diz Mudolon, lembrando que a Coamo tem contribuído muito para o desenvolvimento não só dos agricultores, mas, sobretudo, da cidade e região. “Sem duvidas a cooperativa mudou o panorama aqui da região de Amambaí. É um beneficio enorme não apenas para nós agricultores, mas também para as pessoas da cidade que acabam, indiretamente, ganhando com o fortalecimento do cooperativismo por aqui.
TECNOLOGIA NO CAMPO – Segundo o agrônomo Fabio Alves, encarregado do Departamento de Assistência Técnica da Coamo em Amambaí, desde que a cooperativa se instalou no município há dez anos, houve um salto de tecnologia e de produtividade das culturas de verão e inverno. “Observamos uma melhoria muito grande em termos de aplicação de tecnologias, como rotação de culturas e plantio direito, até o aumento das produtividades. É bastante perceptível, por exemplo, a uniformidade das lavouras aqui de Amambaí, que com certeza está em pleno desenvolvimento com a presença da Coamo. Podemos garantir que nesses dez anos já conseguimos uma agregação de pelo menos 20% em termos de produtividade das lavouras e estamos trabalhando para que esse número seja cada vez maior”, afirma.