Há 30 anos, a chegada da Coamo ao Oeste do Paraná plantava mais do que sementes no solo fértil da região, iniciava uma transformação profunda no modo de produzir, comercializar e prosperar no campo. Desde então, a cooperativa se tornou referência em desenvolvimento rural, conectando produtores a uma rede de apoio, infraestrutura e valorização da produção.
Com unidades em locais estratégicos, a Coamo ampliou a capacidade de escoamento da safra e levou oportunidades para milhares de famílias. Para os cooperados, fazer parte da Coamo vai além do suporte logístico, é participar de um sistema sólido, que incentiva o trabalho com responsabilidade coletiva.
O presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, engenheiro agrônomo, José Aroldo Gallassini, explica que a instalação da cooperativa na região Oeste ocorreu por meio da incorporação da Coopagro, uma cooperativa que enfrentava dificuldades econômicas no início da década de 1990. A decisão, considerada estratégica, permitiu a continuidade do trabalho com os produtores e ampliou a atuação da Coamo no Estado. “Foi uma decisão muito acertada. Tivemos a oportunidade de fazer a incorporação e acabou dando certo”, comenta Gallassini.
A região Oeste do Paraná se destaca pelo perfil diversificado de produtores, com experiências consolidadas no cooperativismo e uma variedade de atividades agropecuárias. “É uma região com uma diversificação de renda muito importante. Temos aqui uma participação muito ativa do quadro social”, destaca Gallassini.
Segundo ele, os cooperados têm uma participação expressiva na entrega de produção, além do envolvimento em outras frentes, como as operações financeiras realizadas por meio da Credicoamo.
Antonio Cezar Gomes, gerente da Coamo, e Ademir Maltauro, cooperado em São Pedro do Iguaçu (PR)
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Gallassini ressalta que ao longo desses 30 anos, a presença da Coamo no Oeste do Paraná contribuiu para a geração de renda, fortalecimento das propriedades rurais e ampliação da infraestrutura de apoio à produção.
Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo, afirma que a cooperativa tem papel fundamental no desenvolvimento da região com investimentos em infraestrutura e suporte aos cooperados. Ele ressalta que esse trabalho é essencial, especialmente durante a colheita, como ocorre com a atual safra de milho. “Sem uma estrutura adequada para recebimento e armazenamento, o cooperado enfrentaria dificuldades para manter a qualidade da produção e a cooperativa para receber safras como essa de milho”, explica.
Segundo Galinari, com o apoio da Coamo, o cooperado realiza a colheita com mais segurança. “O produtor colhe o milho, leva na Coamo e descansa, porque não tem preocupação nenhuma mais com a qualidade do produto.” Ele reforça que o trabalho desenvolvido pela cooperativa traz benefícios diretos ao quadro social. “Ele fica só preocupado com a comercialização e decide o momento que achar melhor.”
Ademir Luiz Maltauro é cooperado da Coamo em São Pedro do Iguaçu desde 1995, quando a cooperativa chegou à região Oeste do Paraná. Ele relata que no início havia desconfiança, resultado de experiências anteriores, mas destaca que a decisão de se associar à Coamo trouxe resultados positivos e benefícios. “Estou muito feliz de ter participado do início da cooperativa na região.”
A assistência técnica é apontada como um dos principais diferenciais pelo cooperado. “Os agrônomos orientam sobre correção de solo, adubação adequada e escolha de variedades. Essa parte da assistência técnica é primordial. É o que ajuda a produzir mais e a ter melhor resultado.”
Maltauro também valoriza o papel da diretoria e dos funcionários da cooperativa. Para ele, o desempenho da Coamo depende do esforço coletivo. “É um conjunto: diretoria, colaboradores e cooperados. Todo mundo junto é que faz a diferença.” Ele destaca ainda a atuação do presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, que considera fundamental para a cooperativa e para o cooperativismo.
O bom trabalho da Coamo nesses 30 anos na região Oeste são, para Maltauro, reflexo de ações contínuas. “Saímos de uma produção baixa nos anos 1990 e hoje conseguimos produzir muito bem, graças às melhorias feitas no solo e ao apoio da cooperativa.”
O cooperado observa que os impactos da Coamo vão além da lavoura. “A cooperativa mudou o cenário completo. Gera emprego, movimenta o comércio e melhora a vida na cidade.” Segundo ele, o sentimento em fazer parte desses 30 anos é de satisfação e gratidão. “Estou feliz. É uma cooperativa que veio para ajudar a gente. Sinto muito orgulho de fazer parte da maior cooperativa da América Latina.”
Maltauro recorda que começou na agricultura praticamente do zero, em 1984, sem recursos nem maquinários. “No começo, eu não tinha nem uma chave de fenda. A terra era fraca. Colhíamos pouco. Com apoio da Coamo, acesso a crédito e assistência, foi possível investir, melhorar o solo e aumentar a produção. A cooperativa deu crédito e acreditou que a gente ia fazer o melhor.”
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