Os chamados ciceanos, hoje 950 colaboradores, receberam capacitação para entender os mecanismos de consumo e aplicar estratégias de eficiência energética nas unidades. Atualmente, a cooperativa administra um potencial de gasto de cerca de R$ 42 milhões anuais em energia elétrica, por meio dessas práticas.
Um dos maiores avanços recentes foi a migração das unidades operacionais para o mercado livre de energia, em 2020. Com a mudança, a Coamo passou a negociar diretamente a compra de energia, garantindo melhores condições e gerando economias significativas. "De 2020 até junho de 2025, apenas nas unidades operacionais, a economia acumulada chegou a R$ 86 milhões", explica o diretor de Logística de Operações, Edenilson Carlos de Oliveira. "Isso só foi possível porque havia um programa estruturado, com dados consistentes e equipes preparadas para acompanhar os contratos e os perfis de consumo."
Para o diretor Administrativo Financeiro, Antonio Sérgio Gabriel, o diferencial da Cice está no envolvimento de todos os funcionários. "A conservação de energia não depende apenas de sistemas de controle ou de tecnologia, mas da atitude de cada colaborador. Quando desligamos um equipamento fora do horário de uso, estamos contribuindo diretamente para a redução de custos e para a eficiência do sistema", afirma. Segundo ele, esse comprometimento coletivo se reflete nos resultados alcançados ao longo das mais de três décadas do programa.
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