O desenvolvimento rural do estado paranaense tem avançado com a atuação direta do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), que integra pesquisa, extensão e políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura no estado. À frente do instituto está o diretor-presidente Natalino Avance de Souza, que ressalta o papel da pesquisa em áreas como solo, melhoramento genético, processos produtivos e práticas sustentáveis, além da assistência técnica voltada para ampliar a renda e a qualidade de vida dos agricultores.
Em entrevista à Revista Coamo, Natalino aborda os principais programas e desafios do setor, como as mudanças climáticas, a inovação tecnológica, a sucessão familiar e a agregação de valor na produção. Ele também destaca a relevância da diversificação de culturas, da sanidade animal e vegetal, e da sustentabilidade. "O IDR-Paraná tem o cooperativismo no seu DNA", afirma.
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Revista Coamo: O IDR-Paraná tem trabalhado em diversas frentes de pesquisa e assistência técnica. Quais são hoje as principais linhas de atuação do instituto junto aos agricultores? Natalino Avance de Souza: O IDR-Paraná atua no desenvolvimento rural do estado por meio de pesquisa e assistência técnica. Na área de pesquisa, foca em solo, melhoramento genético de plantas e processos produtivos. Na assistência técnica, busca aumentar a renda e qualidade de vida dos pequenos agricultores, promovendo a sustentabilidade no Paraná.
RC: Nos últimos anos, a agricultura paranaense tem enfrentado desafios relacionados ao clima. De que forma o IDR-Paraná tem apoiado os produtores para lidar com esses riscos e reduzir perdas? Natalino: A agricultura é sem dúvida, uma indústria a céu aberto. O clima tem mudado muito, com impacto severo na atividade agrícola. Os principais prejuízos são vistos no solo e na escassez hídrica, com consequências na produção e na renda dos produtores. O IDR-Paraná tem focado na ação de manejo e cobertura dos solos e segurança hídrica. O programa Irriga Paraná é uma política pública implementada nessa direção, assim como existem diversos programas de governo para ajudar os agricultores a continuar o seu processo de produção, mas com segurança.
RC: A inovação tecnológica tem sido um diferencial no campo. Quais tecnologias ou práticas sustentáveis o instituto tem incentivado junto aos agricultores? Natalino: A agricultura ainda é uma atividade penosa, o que afasta os jovens do campo. Para mudar esse cenário, o IDR-Paraná tem atuado em parceria com universidades no desenvolvimento de ferramentas e máquinas que reduzam o esforço no trabalho rural. O setor de pesquisa do instituto foca especialmente em
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